sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Luiz Inácio Lula da Silva

Em 27 de outubro de 1945, em Vargem Grande, atual Caetés, numa família de pequenos lavradores, nasce Luiz Inácio da Silva (o apelido “Lula” só foi acrescentado ao nome em 1982). Sobre a data de nascimento, conta Lula que até hoje, é a maior polêmica. Porque seu  pai o registrou dia 6 de outubro... Mas ele prefere acreditar em sua mãe que diz q nasceu no dia 27 de outubro , e nao 6 de outubro
         Política
foi eleito  presidente do brasil pela primeira vez 01 de janeiro de 2003 a 31 de dezembro de 2006. foi eleito novamente em 01 janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2010.

        Programas de distribuição de renda
O presidente Lula  propos ao povo brasileiro, na sequência das conquistas do primeiro mandato, um vigoroso programa de crescimento econômico, com distribuição de renda e educação de qualidade. São desafios interligados e complementares. O crescimento econômico, associado a investimentos estratégicos em obras de infra-estrutura, é fundamental na consolidação do projeto nacional desenvolvimentista e emancipatório que estamos construindo. Isso é positivo desde que não nos esqueçamos que o crescimento econômico não é um fim em si mesmo e não ocorre sem que determinadas condições estejam dadas. Ele pressupõe a redução crescente das desigualdades e a ampliação dos horizontes da pesquisa e do conhecimento. A sustentabilidade do crescimento econômico exige a ampliação numa perspectiva universalizante do acesso aos bens e serviços básicos, incorporando as notáveis potencialidades do nosso mercado interno. 

       Fome Zero
O Fome zero foi criado para garantir que durante seu governo cada brasileiro tivesse direito a tres refeiçoes por dia. 
O progama fome zero tem como objetivo fornecer quantidade , qualidade e regularidade de alimentos a todos os brasileiros. Isto significa fornecer segurança alimentar para todo o brasil 

       Ampliação da classe média
Nova classe média, ou classe C, que, segundo as pesquisas, foi ampliada — com a ascensão social dos pobres — e está consumindo mais, desde eletrodomésticos até passagens aéreas. A última pesquisa do gênero,  foi realizada pela WMcCann, e procurou avaliar o uso que a classe C faz da internet. Entre janeiro e fevereiro deste ano, a WMcCann — agência que resultou da fusão da W/Brasil, do publicitário Washington Olivetto, com a norte-americana McCann — realizou 3.050 entrevistas com homens e mulheres de 17 a 45 anos, em 26 cidades de cinco países (Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica e México), e constatou que 70% dos entrevistados eram consumidores emergentes e apenas 30% integravam a classe média típica.

       Prouni
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou a lei que cria o Prouni (Programa Universidade para Todos). Segundo Lula, 2005 seria o ano em que o governo começará a resgatar o débito que tem com a educação no país.
O programa é destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e parciais para cursos de graduação e sequências de formação específica, em instituições privadas de ensino superior, com ou sem fins lucrativos.

       Escândalos e corrupções
Foi-se o tempo de estabilidade do governo Lula que se baseava nos altíssimos índices de aprovação popular e nos índices de recuperação económica que os trabalhadores não chegaram a sentir. A primeira estremecida foi com o escândalo de corrupção no “caso Waldomiro Diniz” no início de 2004, que envolvia o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Depois vem uma forte derrota do governo na eleição para a presidência na Câmara dos deputados, na qual o PT se dividiu mostrando o agravamento das crises internas e Severino Cavalcanti do PP, um burguês aventureiro que ninguém conhecia vence com um único lema absurdo: aumentar ainda mais os privilégios dos parlamentares! 

       Doença
No último sábado (28), apenas dois dias depois de completar 66 anos de idade, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva descobriu que estava com câncer de laringe.
De acordo com especialistas, uma das principais causas da doença é o tabagismo, hábito que o petista cultiva há décadas. A laringe é um órgão localizado na região do pescoço responsável por funções ligadas à fala, à respiração e à deglutição. 
Lula iniciou a quimioterapia na segunda-feira (31). Ele foi ao Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, e recebeu um coquetel de medicamentos. Os remédios foram injetados por meio de um cateter, um cano de aproximadamente 10 mm de diâmetro que levará as substâncias até o local do tumor por meio da corrente sanguínea. 
Na terça (1º), o ex-presidente voltou para casa, mas levou uma bomba de infusão, espécie de bolsa presa à cintura, por onde receberá mais medicação nos próximos dias.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Fernando Henrique Cardoso

Nascido em 18 de junho de 1931, no Rio de Janeiro, foi eleito presidente do Brasil em duas eleições, a primeira em 1995 com 64 anos e a segunda em 2002 com 71 anos.  
 
       Estabilização Monetária
Com a ampliação das privatizações e a flexibilização dos monopólios mantidos nas mãos do Estado, assim os interesses do povo foram mais bem atendidos. O programa de privatização é de fundamental importância para a solidarização da estabilidade monetária, que permitirá ao Governo que invista em atividades diretamente ligadas ao bem-estar da população, como saúde, saneamento e educação. Assim, o Governo, que não tem recursos para os grandes investimentos, está vendendo-as ao setor privado.


       Processo de Reeleição
O presidente Fernando Henrique Cardoso candidatou-se à reeleição pela mesma coligação que o levara ao poder em 1994, formada pelo PSDB, PFL e PTB, à qual se reuniu o PPB. Novamente favorecido pela estabilidade econômico-financeira promovida pelo Plano Real, Fernando Henrique venceu o primeiro turno das eleições realizadas em 04 de outubro de 1998, conquistando 53,06% dos votos. Tomou posse em 1° de janeiro de 1999.

       Principais Privatizações
O processo de privatizações no Governo de Fernando Henrique esteve em vários setores da economia como a Companhia Vale do Rio Doce, empresa de minério de ferro e pelotas, a Eletrobrás e a Eletropaulo.

Itamar Augusto Cautiero Franco

Filho de Augusto César Stiebler Franco e Itália Cautiero. Itamar Franco nasceu a bordo de um navio de cabotagem, no Oceano Atlântico entre o Rio de Janeiro e Salvador. O registro civil de seu nascimento foi feito na capital baiana, onde sua mãe viúva encontraria abrigo na casa de seu tio.
Sua família era de Juiz de Fora, onde cresceu e se formou engenheiro civil em 1955, graduado na Escola de Engenharia de Juiz de Fora.Ingressou na carreira política em 1955, filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

       Política
Itamar entrou na política nos anos 50 nas fileiras do PTB. Foi candidato a vereador de Juiz de Fora em 1958 e a vice-prefeito dessa cidade em 1962, não obtendo sucesso em ambas as ocasiões.
Em novembro de 1972, Itamar é eleito prefeito de Juiz de Fora pela segunda vez. Em 1974, ele renunciou ao cargo de prefeito para concorrer, com sucesso, ao Senado Federal como representante de Minas Gerais.
Em 1989, o  governador de Alagoas, Fernando Collor resolve se candidatar a presidente da República, e querendo  formar uma chapa com um político do Sudeste, convidou Itamar para ser vice. Aceitando o convite, Itamar deixa o PL, trocando-o pelo pequeno Partido da Reconstrução Nacional (PRN), para ser então candidato a vice-presidente na chapa de Fernando Collor à presidência da república.
Collor é eleito Presidente e Itamar Franco Vice-Presidente da República, tomando posse em 15 de março de 1990.
 O desencadeamento de uma sucessão de denúncias de corrupção contra o governo Collor e do início de uma campanha pelo seu impeachment, levou Itamar a acentuar publicamente suas diferenças em relação ao presidente.
Em 29 de setembro de 1992 a Câmara dos Deputados decidiu por ampla maioria autorizar a abertura de um processo de impeachment do presidente. Neste mesmo dia, Itamar assume interinamente a presidência até que o titular fosse julgado pelo Senado Federal.
Não houve solenidade de posse, que foi bem recebido pela população. Ao assumir, propôs uma política de entendimento nacional.

       Plano Real
  Em fevereiro de 1994, o governo Itamar lançou o Plano Real, elaborado pelo Ministério da Fazenda , que estabilizou a economia e acabou com a crise hiperinflacionária.
  O programa foi o mais amplo plano econômico já realizado no Brasil e tinha como objetivo principal o controle da hiperinflação que assolava o país. Utilizou-se de diversos instrumentos econômicos e políticos para a redução da inflação que chegou a 46,58% ao mês em junho de 1994, época do lançamento da nova moeda.

       A volta do fusca
No governo de collor , coller decidiu  liberar as importaçoes de carros , pois ele não aceitava os carros nacionas em que  se referia a ''carroças'' .
Itamar buscava algo que marcasse sua passagem pela presidencia , decidiu voltar com os velhos fuscas (deixado de ser produzido no Brasil em 1986) para a necessidade de um carro para o povo e apelou para que a Volkswagen voltasse a fabricar o Fusca.

       MORTE
Em 21 de maio de 2011, foi diagnosticado com leucemia. Alguns dias depois, se licenciou do Senado a fim de tratar-se da doença. No dia 27 de junho, um boletim médico do hospital divulgou que sua situação teria se agravado em virtude de uma pneumonia que o levou à UTI. Itamar faleceu na manhã do dia 2 de julho de 2011. O corpo do ex-presidente foi cremado em Cemitério de Contagem, as cinzas ficaram no jazigo da família em Juiz de Fora.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fernando Affonso Collor de Mello

Nascido em 12 de Agosto de 1949, no Rio de Janeiro, foi eleito o presidente mais jovem da história do Brasil, com 40 anos de idade, e foi também o primeiro a ser eleito por voto direto do povo, foi eleito após o ex. presidente José Sarney, em 1989.
Um dia após tomar posse do Governo, Collor estabeleceu um plano econômico chamado “Plano Collor” criado pela ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Mello, que criou o Plano Collor I e II. Em Maio de 1991, ela foi substituída por Marcílio Marques Moreira, que criou o 3º plano econômico do Governo Collor, o “Plano Marcílio”.  
                                
       Plano Collor I
Antes de Collor tomar posse de seu governo, o nosso país sofria com a hiperinflação, que em média mensal era de 28,94%. O Plano Collor tinha o intuito de estabilizar a inflação por “congelamento” do passivo público e reduzindo o fluxo de dinheiro para parar a inflação inercial. Para esse plano funcionar, Collor precisaria garantir uma monetização “ordenada” e “lenta”, para que a inflação manteve-se em baixa, para conseguir controlar a monetização teriam q usar ferramentas econômicas como impostos, taxa de câmbio, crédito e taxas de juros.
Com a implantação de seu plano, nove meses depois a inflação caiu para 20% por mês.
O congelamento causou problemas no comércio e na produção industrial. Com a retirada do dinheiro, de 30% para 9% no BIP, ele diminuiu 80% da moeda em circulação, assim a taxa de inflação de 81% em Março caiu para 9% em Junho. Contudo o governo teve de encarar duas escolhas: poderia segurar o congelamento e arriscar uma recessão devido à redução dos ativos, ou monetizar a economia através do descongelamento e correr o risco do retorno da inflação.
O fracasso do Plano Collor I foi creditado pelos economistas keynesianos e monetaristas à falha do governo de controlar a monetização da economia. O governo abriu muitas "brechas" que contribuíram para o aumento do fluxo de dinheiro: os impostos e as contas do governo emitidos antes do congelamento poderiam ser pagos com o velho Cruzado, criando uma forma de "brecha de liquidez", que foi plenamente explorada pelo setor privado. Contudo governo foi incapaz de diminuir despesas, assim não podendo utilizar as ferramentas acima. Os motivos vão desde o aumento do compartilhamento da receita de impostos federais com os estados até a cláusula de "estabilidade de emprego" para os funcionários públicos, instituída na Constituição Brasileira de 1988. Os economistas Bresser Pereira e Mário Henrique Simonsen, eles os ex-ministros das Finanças, tinham previsto, no início do plano, que a situação fiscal do governo tornaria impossível o plano de trabalho.

       Plano Collor II
O plano Collor II iniciou-se em janeiro de 1991. Ele teve novos congelamentos de preços e a substituição do taxas de overnight com novas ferramentas fiscais que para ele incluíam as taxas de produção antecipada de papéis privados e federais.
O plano reduziu apenas um pequeno prazo de queda na inflação, que voltou a subir em maio de 1991.

       Plano Marcílio
No dia 10 de maio de 1991, Zélia foi substituída por Marcílio Marques Moreira, um economista formado pela Georgetown University que era embaixador do Brasil nos Estados Unidos na época de sua nomeação.
O Plano Marcílio foi considerado mais progressivo do que seus antecessores, com uma combinação de altas taxas de juros e uma política fiscal restritiva. Ao mesmo tempo, os preços foram liberados e um empréstimo de US$2 bilhões do Fundo Monetário Internacional garantiram as reservas internas.
Durante o Plano Marcílio a hiperinflação continuou. Marcílio deixou o Ministério da Fazenda ao seu sucessor, Gustavo Krause, em 2 de outubro de 1992. O presidente Fernando Collor de Mello já tinha saído de seu cargo devido ao impeachment pelo Congresso, em 28 de setembro de 1992, por acusações de corrupção em um esquema de tráfico de influência, acabando com as tentativas de acabar com a hiperinflação.


       Corrupção no governo Collor
Em maio de 1992, um desentendimento familiar fez com que o irmão do presidente, Pedro Collor, que denunciou um grande esquema de corrupção do governo, comandado pelo tesoureiro da campanha, e empresário Paulo César Farias.
O Congresso Nacional foi pressionado a instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o intuito de investigar as denúncias. O relatório da CPI revelou vínculos entre o presidente e empresário Paulo César Farias.


       Processo de Impeachment
O mecanismo do Impeachment foi utilizado pela primeira vez pelo ex: presidente, Fernando Collor de Mello. A partir do momento que a CPI foi utilizada em seu governo, e o relatório de tornou público, as pessoas se juntaram a mesa da Câmara para a abertura do processo de Impeachment. E assim, coube a mesa da Câmara aprovar ou não, a abertura de um inquérito a partir das conclusões, sendo aprovado, o presidente da Câmara abriu caminho para um libelo acusatório contra o presidente ou algum outro a quem se pretende julgar.